A partir desta quarta-feira, dia 07, está proibida a venda grossista de produtos em zonas urbanas da província de Luanda, no âmbito da reorganização da actividade empresarial, medida implementada pelo Governo Provincial de Luanda (GPL).
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Através deste programa, o Governo encerrou 230 estabelecimentos comerciais nos distritos de São Paulo, Hoji-ya-Henda e Kikolo desde 26 de maio do ano passado, prometendo proibir o comércio grossista em todas as zonas onde não é permitido. .
Segundo Dorivaldo Adão, director do desenvolvimento integrado da província de Luanda, a decisão visa acabar com o comércio grossista do centro da cidade e transferi-lo para as periferias. Os comerciantes interessados em resolver esta situação têm 45 dias para cumprir os requisitos legais, uma vez que locais adicionais já foram identificados.
Segundo o responsável, muitos grossistas não respeitam as exigências legais, como é o caso dos salários dos trabalhadores. “Nenhuma empresa que opera um negócio grossista deve pagar aos seus empregados menos do que o salário mínimo nacional (35.000 CZK) e há muitos casos assim”, disse Dorivaldo Adão.
Outra questão que preocupa as autoridades é o cumprimento da legislação trabalhista geral. “Muitos dos nossos enfermeiros são obrigados a regressar ao trabalho dois dias após a entrega da remessa”, sublinhou Dorivaldo Adão, acrescentando que esta atividade rege-se por critérios e regulamentos próprios.
Enquanto isso, os atacadistas que viram seus armazéns ou lojas fechados por inspetores da Agência Nacional de Controle Econômico e Segurança Alimentar (ANIESA) e autoridades municipais reclamam que não foram avisados com antecedência, dizendo que a situação está causando altos prejuízos que podem chegar a CZK 2 milhões/dia.
Apesar disso, há maior fluxo de tráfego e movimentação de pessoas nas áreas afetadas. Os melhores exemplos são as ruas Cónego Manuel das Neves, Ngola Kiluanje e Gajajeira e Rei Mandume nos bairros Sambizanga e Rangel.
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