O que deve ser feito agora a variante VB?

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“Nossas descobertas enfatizam a importância da orientação da Organização Mundial da Saúde [OMS] de que indivíduos em risco de contrair o HIV tenham acesso a testes regulares para permitir o diagnóstico precoce, seguido de tratamento imediato”, disse Christophe Fraser, autor sênior da pesquisa e professor do Instituto de Big Data da Universidade de Oxford e Departamento de Medicina Nuffield.

“Isso limita a quantidade de tempo que o HIV pode danificar o sistema imunológico de um indivíduo e comprometer sua saúde. Também garante que o HIV seja suprimido o mais rápido possível, o que impede a transmissão a outros indivíduos”, acrescentou.

Quando uma pessoa vivendo com HIV está em tratamento regular, reduz a quantidade de vírus em seu corpo a níveis indetectáveis ​​e não há risco de transmiti-lo a outras pessoas; pesquisadores dizem que este ainda é o caso com a variante recém-descoberta.

No entanto, o ritmo dos testes de HIV diminuiu quase uniformemente em todo o mundo nos últimos dois anos e menos pessoas vivendo com HIV iniciaram o tratamento em 2020 em 40 dos 50 países que relatam dados ao UNAIDS, o programa conjunto da ONU para defesa de HIV e Aids.

A pandemia do COVID-19 viu recursos em muitos países desviados e os locais de teste de DST e HIV em particular foram severamente afetados.

Os serviços de prevenção do HIV também foram impactados.

Em 2020, os serviços de redução de danos para pessoas que usam drogas foram interrompidos em 65% dos 130 países pesquisados, de acordo com um relatório do UNAIDS.

Na Europa, apesar do potencial subdiagnóstico e subnotificação em 2020, 104.765 novas infecções por HIV foram diagnosticadas em 46 dos 53 países da Região Europeia da OMS, incluindo 14.971 de países da União Europeia/Espaço Econômico Europeu.

Globalmente, o HIV afeta 38 milhões de pessoas e causou mais de 33 milhões de mortes.

FONTE: EURO NEWS